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BRASIL

LULA DIZ QUE SÓ PERDE PARA DOM PEDRO II E GETÚLIO VARGAS QUANDO O ASSUNTO É EXPERIÊNCIA


Foto: Ilustração

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comparou a Dom Pedro II e a Getúlio Vargas ao dizer que somente os dois têm mais experiência que o próprio petista, quando o assunto é resolver os problemas do país. A declaração ocorreu na quinta-feira (6), durante a quarta visita dele ao Rio Grande do Sul desde o início da tragédia climática.

O imperador Dom Pedro II comandou o país por quase cinco décadas, de 1840 e 1889. Já Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 1945, em meio a uma ditadura e, depois, retornou à cadeira do Executivo Federal, já no regime democrático, de 1951 a 1954. O petista, em sua fala, chegou a confundir as datas.

"Possivelmente, muita gente me olha e fala: 'o Lula nem diploma universitário tem'. Só tem três pessoas que têm mais experiência que eu neste país. Três pessoas. Dom Pedro, que governou durante quase 70 anos até a Proclamação da República. O Getúlio Vargas, que fez a Revolução de 30, ficou até 1945 e depois foi eleito em 1954. Depois dos dois, só eu. Ninguém tem a quantidade de experiência que eu tenho, de viver problemas neste país", declarou em pronunciamento na cidade de Arroio do Meio, no Vale do Taquari.

Recorrentemente, Lula tem citado o imperador em seus discursos. Em um deles ele disse que Dom Pedro II queria fazer a transposição do Rio São Francisco, ainda no século XIX, mas que "não deixaram" à época, e que somente ele, no mandato anterior (2003-2010) foi capaz de executar o empreendimento.

A fala de Lula, ao se comparar com Getúlio Vargas e o imperador brasileiro, ocorreu quando ele declarou que o governo federal não vai deixar a crise da população e das cidades gaúchas caírem no esquecimento, bem como pontuou, mais uma vez, que a União segue reunindo esforços para reconstruir o Estado e as casas dos atingidos.

Quarta visita de Lula ao RS

O petista visitou duas cidades do Vale do Taquari na quinta-feira: Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio. Na ocasião, o petista chegou a afirmar que é preciso "passar a borracha na burocracia" para socorrer a população e declarou que não se pode mais construir os imóveis nas áreas sujeitas às enchentes.

Como ação efetiva, ele assinou três medidas provisórias para reconstrução do Rio Grande do Sul (MP), socorrer as famílias e atender os trabalhadores. As MPs, quando assinadas e publicadas no Diário Oficial da União (DOU), têm aplicação imediata.

A primeira viabiliza apoio financeiro a cidades ainda não atendidas, com um repasse previsto de R$ 124 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A segunda amplia o número de famílias que receberão o Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5,1 mil, para beneficiar moradores de municípios que não foram contemplados anteriormente.

A terceira MP permite o pagamento de um auxílio para a manutenção de empregos, com o governo federal se comprometendo a pagar duas parcelas do salário mínimo aos trabalhadores, além de estabelecer acordos com empresas para evitar demissões.

O Tempo

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