QUEIROGA DESCARTA EMERGÊNCIA PÚBLICA NO PAÍS DEVIDO À VARÍOLA DOS MACACOS

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O surto de varíola dos macacos não exige, até o momento, que o Brasil declare emergência em saúde pública de importância nacional, na avaliação de Marcelo Queiroga. O ministro citou, entretanto, a possibilidade de São Paulo recorrer à medida, uma vez que concentra a maioria dos casos registrados no país.

"Nesse momento, não há os requisitos para Espin (emergência em saúde pública de importância nacional), até porque a maioria dos casos estão no estado de São Paulo, e há a possibilidade, inclusive, de se fazer uma emergência de saúde pública de importância regional, mas o secretário [de Saúde] não falou disso. Então, quando houver necessidade, o ministro está aqui", afirmou Queiroga em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (15), em Brasília.

Na entrevista, o ministro mencionou o pedido de reconhecimento de emergência de saúde pública para todo o país feito pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) na semana passada, mas reiterou que não existe demanda para a ação.

"A Espin tem critérios para que seja reconhecida. Falei aqui dos Estados Unidos e da Austrália, os únicos países do mundo que reconheceram. Até agora, não recebi nenhuma solicitação técnica da área para que considerasse ou não a edição de uma portaria em relação a Espin", acrescentou Queiroga.

Em julho, Tedros Adhanom Ghebreyesus, presidente da OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o atual surto da varíola dos macacos constitui uma Espii (emergência de saúde pública de importância internacional), orientando aos governantes que aumentassem suas ações de monitoramento. Estados Unidos e Austrália, citados pelo ministro da Saúde, são os países que anunciaram a Espin até o momento.

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