"A PRF NÃO APOIA FECHAMENTO DE RODOVIAS FEDERAIS", DIZ CORPORAÇÃO

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (1º), que não se omitiu no combate aos bloqueios de estradas ao redor do Brasil, promovidos por caminhoneiros e outros insatisfeitos com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. Na segunda-feira (31), vídeos circularam nas redes sociais exibindo policiais que garantiram que sequer multariam manifestantes.

"A PRF age no cumprimento da lei, não apoia a ilegalidade, a atuação ilegal ou fechamento de rodovias federais. Os casos que têm aparecido na internet já foram identificados, a Corregedoria Federal abriu procedimento para apurar esses casos. São três, um em São Paulo e dois em Santa Catarina", afirmou o inspetor Wendel Benevides Matos, corregedor geral da corporação.

"[Os agentes] foram identificados, não foram afastados das funções, as chefias foram orientadas a verificar com eles o teor das falas e eles estão sendo orientados quanto à mforma de proceder", continuou o porta-voz.

A PRF afirmou, ainda, que não houve ordem superior para que agentes não multassem ou não agissem contra as manifestações — algumas delas pedem, inclusive, intervenção militar no Brasil. O órgão informou que convocou servidores das férias para atuarem nas estradas e que solicitou apoio das forças de segurança estaduais em todos os Estados.

A PRF afirmou que já houve prisões no combate às paralisações. Ela também detalhou que 182 houve autuações de trânsito na segunda-feira. Elas podem variar de pouco mais de quase R$ 6.000 para quem obstrui as vias e de praticamente R$ 18 mil para líderes do movimento que sejam identificados. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que seja aplicada multa de R$ 100 mil para quem atuar nas interdições, valor que é aplicado por um juiz.