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REGIÃO

POLÍCIA CIVIL INVESTIGA DESLIGAMENTO INADEQUADO DO CILINDRO DE OXIGÊNIO NA UPA DE PASSOS


Reprodução

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o desligamento inadequado de um cilindro de oxigênio na UPA de Passos (MG), além de outras irregularidades que também teriam ocorrido na unidade.

Dentre as irregularidades apontadas na denúncia, estaria o desligamento da válvula de oxigênio por duas vezes, uma no dia 17 de outubro e outra em 19 de novembro. Quem ou o que motivou o desligamento ainda não se sabe.

A situação dos pacientes internados na UPA apenas não se agravou porque um alerta sonoro foi emitido, fazendo com que a situação fosse reestabelecida em tempo nos tratamentos. A denúncia foi feita pelo ex-diretor-técnico da UPA, Antônio Carlos da Silva.

"Ele fez um boletim de ocorrência e interpreta esse acontecimento como maneira de boicotar o trabalho dele com o diretor da UPA. Foi dessa maneira que chegou para nós essa denúncia", explicou o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o vereador Dirceu Soares Alves (PSD).

A Polícia Civil abriu inquérito e investiga o caso. O ex-diretor da UPA e autor das denúncias já foi ouvido pela polícia.

"Na UPA há três leitos de UTI, além de atendimento clínico e pediátrico. Entretanto, esse acionamento provocou um rápido acionamento das equipes no local. Foi constatado nas duas oportunidades que o lacre do cilindro havia sido fechado de maneira inadequada. É importante salientar que não houve prejuízo para nenhum paciente, até o momento de investigação, face a essa célere ação dos serventuários no local", explicou o delegado Marcos Pimenta.

A conduta de outros profissionais na unidade também é alvo de investigação.

"Nós vamos até a UPA averiguar se houve arrombamento, se o lacre do cilindro foi corrompido. Tudo com uma cautela necessária para que não haja atropelos e para que a Polícia Civil possa esclarecer esses fatos à sociedade", completou o delegado.

A Câmara Municipal de Passos também estuda a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a situação da Unidade de Pronto Atendimento.

A reportagem entrou em contato com o diretor clínico da UPA, Flávio Ferreira. Ele informou que vai prestar esclarecimentos para a comissão de saúde da câmara e classificou as acusações de levianas.

O denunciante, Antônio Carlos, informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A Prefeitura de Passos aguarda o fim das investigações para se posicionar sobre o caso.

G1

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