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BRASIL

NÃO HÁ ESTOQUE DE VACINAS INFANTIS CONTRA COVID, DIZ MINISTÉRIO

Nova chefe da Secretaria de Vigilância em Saúde tenta antecipar entrega de vacinas da Pfizer contra Covid, prevista para o fim de janeiro


Rafaela Felicciano/Metrópoles

A nova secretária de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou, na sexta-feira (6), que o órgão não tem nenhuma dose de vacinas infantis contra a Covid-19 em estoque.

Ethel afirmou que a nova gestão, capitaneada por Nísia Trindade, ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), herdou contratos firmados pela gestão com a Pfizer, laboratório que produz vacinas infantis contra a Covid.

De acordo com a secretária, o último acordo firmado com a farmacêutica prevê entrega de doses para crianças de 6 meses a 11 anos no fim de janeiro. A nova gestão, no entanto, está em tratativas para antecipar as entregas e reabastecer os estoques de estados e municípios.

As doses que chegam até o fim do mês somam 3,2 milhões para o público de 6 a 11 meses e 4,5 milhões para crianças de 5 a 11 anos.

"A gente herdou o contrato passado. Não temos doses agora. A previsão é de entrega no final de janeiro. A gente vai negociar para ver se consegue antecipar, dado ao cenário que temos aqui hoje. A gente está renegociando esse contrato. Não temos dose em estoque para crianças", afirmou a secretária.

As doses fazem parte da compra de 50 milhões de vacinas realizada no início do ano. Veja o calendário previsto pelo Ministério da Saúde.

  • Para crianças de 6 meses a 4 anos:
    Entrega de 16 milhões de doses até março de 2023; e de 6,68 milhões até junho de 2023.
  • Para crianças de 5 a 11 anos de idade:
    Entrega de 11 milhões até março de 2023; e de 6,67 milhões até junho de 2023.
  • Para o público a partir dos 12 anos de idade:
    Entrega de 9,7 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5 até junho de 2023.

Falta de doses

Nas últimas semanas diversas prefeituras do país suspenderam a vacinação infantil contra a Covid-19 por falta de doses. De acordo com a secretária, a prioridade da pasta será acelerar a entrega de vacinas e retomar contratos que estavam parados, como o acordo com o Instituto Butantan para a produção da vacina Coronavac.

Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina pode ser aplicada em crianças a partir dos 3 anos de idade.

"É uma pauta de interesse nacional a nossa aceleração dos acordos. Temos o contrato do Butantan paralisado, estamos negociando porque a Coronavac é fundamental para que a gente possa acelerar o abestecimento de estados e municípios, principalmente no público de 3 anos em diante.

Ethel também afirmou que não há desabastecimento de vacinas para o público maior de 12 anos de idade. Algumas prefeituras, como a do Rio de Janeiro, relataram falta de doses para adultos. De acordo com a secretária, o problema é de distribuição e já foi solucionado.

"Não temos problemas de desabastecimento, temos estoques excessivos. Os municípios pedem aos estados, e os estados pedem ao governo federal. Estamos conversando com o Conass e o Conasaems para restabelecer esses fluxos. Eles foram bastante interrompidos, mas vai ser imediatamente restabelecido", afirmou.

Metrópoles

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