ALTAS DE CHICAGO E DÓLAR MEXEM COM PREÇO DA SOJA NO BRASIL. VEJA COTAÇÕES
Mercado externo também reage às condições de lavouras de soja dos Estados Unidos: 50% estão entre boas e excelentes e 18% ruins e muito ruins
O mercado brasileiro de soja teve um dia lento de negócios. Tanto a Bolsa de Chicago quanto a variação do dólar em relação ao real tiveram volatilidade nesta terça-feira (26).
No Brasil, os preços ficaram de estáveis a mais altos, com poucas exceções. Lotes pontuais foram negociados, com pagamentos previstos para meados de novembro. Os volumes não foram
significativos.
Veja as cotações no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 144 para R$ 145
- Região das Missões: cresceu de R$ 142 para R$ 143
- Porto de Rio Grande: avançou de R$ 153 para R$ 154
- Cascavel (PR): aumentou de R$ 134 para R$ 136
- Porto de Paranaguá: valorizou de R$ 144 para R$ 146
- Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 125
- Dourados (MS): se manteve em R$ 127,50
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 123 para R$ 124,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em leve alta.
O dia foi volátil e a colheita em ritmo mais lento que o esperado nos Estados Unidos, além da piora das lavouras do país, determinou a alta. Os ganhos do petróleo contribuíram para a recuperação.
Mas a reação foi limitada pelo temor de recessão na economia nos Estados Unidos, o que fortalece o dólar frente a outras moedas correntes.
As perspectivas de uma safra positiva no Brasil, em fase inicial de plantio e a expectativa de recuperação na safra de oleaginosa da Argentina também atuam como fatores baixistas aos preços.
Condições das lavouras de soja dos EUA
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados a evolução colheita das lavouras de soja. Até 24 de setembro, a área colhida estava apontada em 12%. Na semana passada,
eram 5%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 7%. A média é de 11%.
Já sobre as condições das lavouras americanas de soja, segundo o USDA, até 24 de setembro, as condições eram estas:
- 50% estavam entre boas e excelentes;
- 32% em situação regular;
- 18% entre ruins e muito ruins
Na semana anterior, os índices eram de 52%, 30% e 18%, respectivamente.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 5,00 centavos ou 0,38% a US$ 13,02 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,21 por bushel, ganho de 5,50 centavos de dólar, ou 0,41%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 2,00 ou 0,51% a US$ 384,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 57,71 centavos de dólar, com alta de 0,23 centavo ou 0,40%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 4,9886 para venda e a R$ 4,9866 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9524 e a máxima de R$ 4,9935.