ROTA DO CAFÉ, QUE INCLUI SETE MUNICÍPIOS DO CENTRO-OESTE DE MG, VIRA MONUMENTO NACIONAL

Caminho percorrido pelo grão durante os séculos XIX e XX recebeu o título do Governo Federal. Oliveira, Formiga e Arcos integram o trajeto; vejas as outras cidades.

Rota do Café em Minas Gerais é considerada Monumento Nacional Â- Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Rota do Café em Minas Gerais é considerada Monumento Nacional �- Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O caminho percorrido pelo café produzido nos estados de Minas Gerais e São Paulo até o Porto de Santos durante os séculos XIX e XX foi declarado monumento nacional.

A "Rota do Café" passa por sete cidades do Centro-Oeste de Minas: Tapiraí, Bambuí, Iguatama, Arcos, Formiga, São Francisco de Paula e Oliveira.

A lei que determinou a homenagem foi publicada na sexta-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU), após a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com isso, a rota se tornou o 14º monumento nacional do país. Em Minas Gerais, Ouro Preto e Mariana já estavam na lista.

Segundo a nova lei, o caminho percorrido por estradas federais e estaduais entre 50 municípios mineiros, passando pela capital de São Paulo, por meio da BR-381, até o Porto de Santos, pela SP-150, constitui a rota por onde, tradicionalmente, o carregamento do café passava para ser escoado e comercializado.

Apesar de ter chegado pelo norte do país, pela Guiana Francesa, de onde vieram as primeiras mudas plantadas no estado do Grão-Pará, ainda no século XVIII, o café se consolidou no Sudeste do país.

De Minas e São Paulo, o café brasileiro ganhou o mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o Brasil exportou, em 2022, mais de 39 milhões de sacas de 60 kg do grão.