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MINAS GERAIS

MG PODERÁ TER MAIS UMA REGIÃO RECONHECIDA PELA PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS ARTESANAL

Segundo Emater, na região, denominada "Entre Serras da Piedade e Caraça", estima-se que 1,4 mil queijos sejam produzidos por mês. O estado já conta com outras oito regiões contendo cerca de 9 mil produtores.


Minas Gerais poderá reconhecer mais uma região produtora do Queijo Minas Artesanal. �- Foto: Emater-MG

Minas Gerais poderá ter mais uma região reconhecida pela produção de Queijo Minas Artesanal. A área, denominada "Entre Serras da Piedade ao Caraça", está em fase de caracterização, etapa importante para reconhecimento oficial da região produtora.

Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), são contemplados os municípios de Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté, Região Central do estado.

O reconhecimento se baseia no estudo do processo de fabricação do queijo da região, juntamente com a história, economia, cultura, clima, entre outros pontos.

Um relatório do estudo da região deverá ser encaminhado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) par análise. Caso seja aprovado, o reconhecimento será oficializado em publicação no Diário Oficial do Estado.

Os municípios estão localizados entre a Serra da Piedade e a Serra do Caraça, dando origem ao nome "Entre Serras da Piedade ao Caraça".

Atualmente, é realizada a caracterização do meio físico, com um levantamento de informações dos produtores. De acordo com a coordenadora regional de Bem-Estar Social da Emater Sheilla Forza, a produção trará diversos benefícios à região e aos produtores.

"Agregação de valor ao produto, melhoria da qualidade dos queijos na região, diversidade gastronômica, segurança alimentar, aumento da renda familiar e ocupação da mão de obra, entre outros", afirma Sheilla.

A coordenadora diz que, na região Entre Serras da Piedade e Caraça, estima-se que 1,4 mil queijos sejam produzidos por mês. O estado já conta com outras oito regiões contendo cerca de 9 mil produtores.

Para serem autorizados a utilizarem a nomenclatura na embalagem, além de estarem nas regiões caracterizadas, — como "Queijo da Canastra", "Queijo do Serro", ou "Queijo Araxá" —, o queijo precisa ter certas características sensoriais.

A Emater-MG relata que no dia 28 de setembro, promoverá uma oficina em Barão de Cocais, com a participação de cerca de 16 produtores de Queijo Minas Artesanal.

A oficina é uma importante etapa da caracterização, onde serão definidos os atributos do queijo, como "textura, consistência, tamanho, peso, sabor e odor".

Fabricado desde a época do Brasil Colônia, o Queijo Minas Artesanal é feito a partir do leite integral de vaca fresco e cru e deve apresentar "consistência firme, cor e sabor próprios, massa uniforme, isenta de corantes e conservantes",

A iguaria mineira é reconhecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

G1 Minas Gerais

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