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MINAS GERAIS

BRIGADEIRÃO ENVENENADO: CIGANA É INVESTIGADA POR TENTAR INTERNAR EX-MARIDO EM MINAS

2ª Delegacia de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, vai ouvir suspeita por meio de carta precatória


Foto: Redes Sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta sexta-feira (7) que Suyany Breschak, que se apresentava na internet como "Cigana Esmeralda", já era investigada pela 2ª Delegacia de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Suyany é apontada pela Polícia Civil Rio de Janeiro como mandante e mentora do assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond, 45 anos, envenenado com um brigadeirão. A psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, namorada de Luiz, foi presa suspeita de cometer o crime.

"A mulher figura como suspeita de ter sido a mandante do crime no qual figura como vítima o ex-marido. Com a localização da suspeita, agora, a repartição policial irá encaminhar carta precatória para ouví-la no inquérito policial que ora tramita e, concluída a investigação, o procedimento será encaminhada ao Poder Judiciário", informa da PC enviada à Itatiaia.

A informação sobre o caso da cigana no Triângulo Mineiro foi divulgada inicialmente pela Globo Minas. Suyany teria tentado internar o ex-marido e a companheira dele forçadamente em clínica para dependentes químicos na cidade de Monte Carmelo, em agosto de 2022.

Como os investigadores de Minas não conseguiram localizar Suyany, o caso não evoluiu.

Ameaças

Uma testemunha do caso disse, em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro nessa quinta-feira (7), que sabe a motivação para o assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond e que está sendo ameaçada pela família da cigana.

Entenda o crime

Luiz foi dado como desaparecido no dia 17 de maio. Câmeras de segurança flagraram Júlia e Luiz Marcelo no dia da morte do empresário. As imagens, gravadas pelas câmeras de monitoramento do prédio onde o casal morava, no bairro Engenho de Dentro, na Zona Norte da capital, flagraram a vítima com o doce em mãos, dentro do elevador.

A primeira imagem é do dia 17 de maio, dia da morte do empresário. Às 17h04, o casal aparece no elevador do prédio com duas cervejas e um prato em mãos. Os dois descem até a portaria e voltam 40 minutos depois. Às 17h46, o casal aparece novamente no elevador já sem as cervejas, mas ainda com o prato. Para a polícia, existe a possibilidade do prato conter o brigadeiro envenenado. Neste mesmo dia, Luiz Marcelo come o brigadeirão e morre.

Empresário foi visto pela última vez no elevador do prédio onde morava no Rio de JaneiroCréditos: CNN Brasil

O laudo da necrópsia não determinou a causa da morte. No entanto, os peritos identificaram uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo. De acordo com o laudo, Luiz morreu três ou seis dias antes do corpo ser localizado. Com isso, a polícia acredita que Júlia chegou a dormir na mesma casa onde estava o cadáver durante todo o fim de semana dos dias 18 e 19 de maio.

No dia 19, as câmeras do prédio filmaram Júlia dentro do elevador, vestida com uma roupa de academia. Às 10h53, ela volta para o apartamento sozinha e parece mandar um áudio ainda dentro do elevador. No dia seguinte, em 20 de maio, Júlia aparece deixando o prédio com uma mala.

Na fuga, a suspeita teria levado os pertences do empresário e o carro dele. Nesse tempo, ainda segundo a polícia, ela chegou a enviar mensagens pelo celular do empresário se passando por ele. No mesmo dia, após Júlia fugir, o corpo do empresário foi encontrado no apartamento. Vizinhos chamaram a polícia após sentirem um cheiro forte no local.

Itatiaia

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