COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA É FRACA E PREÇOS FICAM DE ESTÁVEIS A MAIS BAIXO

Cenário internacional indica ampla oferta do grão devido ao desempenho das lavouras dos Estados Unidos e a promessa de safra recorde no Brasil

Preços da soja no mercado interno. Foto: Pixabay

Preços da soja no mercado interno. Foto: Pixabay

Os preços da soja no Brasil estiveram de estáveis a mais baixos no Brasil nesta terça-feira (22). A exceção foi a praça de Dourados, em Mato Grosso do Sul, onde houve um ajuste positivo.

Os prêmios estão mais baixos e os negócios seguem pontuais. Até o momento, a comercialização nesta semana vem sendo fraca no país.

Veja as cotações do mercado interno da soja

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 182,00 para R$ 181,00

  • Região das Missões: a cotação desvalorizou de R$ 181,00 para R$ 180,00

  • Porto de Rio Grande: o preço seguiu em R$ 187,00

  • Cascavel (PR): o preço decresceu de R$ 179,50 para R$ 179,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca recuou de R$ 186,50 para R$ 186,00

  • Rondonópolis (MT): a saca de soja seguiu em R$ 167,00

  • Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 171,00 para R$ 173,00

  • Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 167,00

Soja em Chicago

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. As preocupações com o aumento dos casos de Covid-19 na China e um possível impacto negativo sobre as importações daquele país pressionaram as cotações.

O cenário fundamental segue indicando ampla oferta mundial. Os Estados Unidos acabaram de colher uma safra cheia. No Brasil, os trabalhos de plantio avançam sem maiores problemas e a previsão é de uma safra recorde, podendo bater em 155 milhões de toneladas.

Para completar o quadro negativo, resolução do governo brasileiro indicou mistura de 10% de biodiesel no diesel, enquanto o setor esperava por 15%. O temor é de sobra ainda maior de produto para exportação.

Contratos futuros e subprodutos

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 7,00 centavos ou 0,48% a US$ 14,29 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,36 1/2 por bushel, com perda de 5,25 centavos de dólar ou 0,36%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,68% a US$ 408,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 73,84 centavos de dólar, com ganho de 0,84 centavo ou 1,15%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,26%, sendo negociado a R$ 5,3790 para venda e a R$ 5,3770 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2840 e a máxima de R$ 5,4000.