ELON MUSK DIZ QUE POSTS SOBRE ELEIÇÕES NO BRASIL SÃO "PREOCUPANTES"

"Se forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda", afirmou... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/musk-diz-que-posts-sobre-eleicoes-no-brasil-sao-preocupantes/) © 2022 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

Foto : Reprodução Redes Sociais

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O dono do Twitter, Elon Musk, disse neste sábado (3.dez.2022) que tem visto posts "preocupantes" na rede social sobre as eleições brasileiras de 2022. Deu a declaração ao responder um usuário da plataforma. "Tenho visto muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda", escreveu Musk.

O presidente da Comissão de Anistia e assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente Jair Bolsonaro (PL), João Henrique de Freitas, respondeu à publicação de Musk sobre o processo eleitoral no Brasil. Mencionou os protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "A sensação que nós, brasileiros, temos é de que tivemos uma eleição completamente desequilibrada. Por isso, milhares de pessoas estiveram nas ruas no último mês em protesto, sem que a imprensa tendenciosa publicasse uma única linha a respeito", declarou.

Em 30 de outubro, em 2º turno, o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente pela 3ª vez. Derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) com 50,90% dos votos válidos contra 49,10%. Contrários ao resultado das eleições, apoiadores de Bolsonaro começaram a paralisar estradas em todo o Brasil em protesto.

Em 22 de novembro, o PL acionou o TSE para pedir que a Corte invalidasse os votos registrados em mais da metade das urnas eletrônicas utilizadas no 2º turno das eleições. Com a solicitação, o partido tentou manter Bolsonaro na Presidência da República para um 2º mandato, sem perder os 99 deputados eleitos pela legenda no 1º turno da disputa.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, rejeitou o pedido e condenou a coligação Pelo Bem do Brasil, que lançou Bolsonaro, ao pagamento de multa de R$ 22,9 milhões por litigância de ma-fé. Por fim, bloqueou o Fundo Partidário das siglas que integram a coligação (PL, PP e Republicanos).

Em relatório fiscalização, de 63 páginas, enviado ao TSE em 9 de novembro, o Ministério da Defesa disse não ver fraude nas eleições, mas sugeriu melhorias. O documento afirma não ser possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um "eventual" código malicioso que possa alterar o seu funcionamento. Mas não mostra caso concreto.