CRUZEIRO E AMÉRICA EMPATAM NO CLÁSSICO MINEIRO

Foto: Staff Images / Cruzeiro / Jogada10

Foto: Staff Images / Cruzeiro / Jogada10

O Cruzeiro enfrentou o América-MG no Mineirão neste domingo (1/10) pela 25ª rodada do Brasileiro. O jogo foi bom no primeiro tempo e teve uma etapa final de altos e baixos. No fim, empate em 1 a 1, com a torcida (44.279) vaiando muito os cruzeirenses, que saíram na frente com um gol de Luciano Castán e levou o empate ainda no primeiro tempo com Benítez.

Após este duelo equilibrado, o Cruzeiro, que segue sem vencer quando atua no Mineirão, vai aos 30 pontos, em 12º lugar. O América permanece lá embaixo, com 18 pontos, em penúltimo lugar e caminhando rumo ao rebaixamento.

Gols no primeiro tempo

Antes do jogo rolou uma troca na escalação do América. O goleiro Matheus Cavichioli não estava se sentindo bem e o uruguaio Aguerre entrou em seu lugar. Como esperado, o Cruzeiro começou em cima, apostando em chuveirinhos que levaram extremo perigo. Já o América só começou a responder a partir dos 15 minutos, com Pedrinho e Rodriguinho pela direita e Benítez centralizado.

Mas a Raposa era melhor e saiu na frente aos 21. Nikão cobrou escanteio e Luciano Castán cabeceou com a marcação ineficaz de Nicolas (que nem subiu) para fazer 1 a 0. Mas o Coelho conseguiu o empate quando Benítez recebeu pela esquerda, cortou Neris e chutou rasteiro no conta esquerdo de Rafael Cabral. O belo gol descontrolou a Raposa e quase saiu a virada no minuto seguinte num chute de Pedrinho para defesa de Cabral. Nos dez minutos finais, o jogo ficou bem aberto, com as defesas dando espaços e os times criando chances, mas ineficazes no passe final ou nos arremates.

Cruzeiro apatico é vaiado pela torcida

O jogo caiu muito no segundo tempo. O América perdeu demais com a saída de Benítez, com dores musculares, no intervalo. E a criação do Cruzeiro era risível. Dependia apenas de Lucas Silva, pois Vital e Jussa nada faziam. As chances cruzeirenses ocorreram, mas em lances fortuitos. O América, no fim, teve três chances, a melhor em chute de Breno que o goleiro cruzeirense Rafael Cabral mandou para escanteio. Nos acréscimos, o garoto Fernando Henrique, que entrara aos 39, fez falta violentíssima e foi expulso. Enfim, ninguém mereceu vencer péla imperícia ofensiva. Afinal, para se ter ideia: o Cruzeiro (61% de posse) finalizou 18 vezes, duas no alvo. O América, sete no alvo, mas quatro sem perigo.