FOTÓGRAFO DE ENSAIOS INFANTIS É PRESO SUSPEITO DE PEDOFILIA EM MG; ENTEADA DE 2 ANOS É UMA DAS VÍTIMAS, DIZ POLÍCIA
A Polícia Civil disse que em 2013 ele já tinha sido condenado a cinco anos e quatro meses pelo mesmo crime.
A Polícia Civil prendeu um fotógrafo de 34 anos suspeito de armazenar e compartilhar conteúdo de pornografia infantil.
Segundo a instituição, ele fazia ensaios com crianças. A prisão foi no último dia 10, em Bambuí, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, e a enteada dele, de 2 anos, é uma das vítimas identificadas. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (16) em Belo Horizonte.
A polícia disse também que o homem provavelmente está ligado a uma rede de pedofilia e que as investigações começaram há cerca de dois meses pela Delegacia de Divisão de Crimes Cibernéticos.
No momento da prisão, ele fechou a porta do estúdio para barrar a entrada dos policiais e jogou o celular em um lote ao lado do imóvel. Contudo, o aparelho foi recuperado e ainda foram apreendidos cartão de memória, máquinas fotográficas e um computador.
A instituição afirmou que as investigações foram iniciadas pelo setor de inteligência e que não houve denúncia anônima.
"O setor de inteligência já percebeu manipulação de fotos como compartilhamentos", explicou a delegada Cristiana Angelin.
A delegada Marcelle Bacellar disse que as fotos estão passando por perícia.
"Ele pode ser indiciado por compartilhamento e armazenamento de fotos envolvendo crianças nuas", disse Marcelle.
A partir dessas apurações, ele também pode ser indiciado por estupro de vulnerável, já que a investigação aponta que ele manipulou a genitália da enteada. As penas somadas podem chegar a 15 anos de prisão.
Reincidente
As delegadas contaram que em 2013 o homem já tinha sido condenado a cinco anos e quatro meses de prisão pelo mesmo crime – pedofilia. Porém, ele cumpriu um ano e três meses da pena.
Ainda de acordo com a polícia, depois que o suspeito foi preso, mães de crianças que foram fotografadas pelo suspeito procuraram a delegacia.
Contudo, as delegadas ressaltaram que o fato dele ter feito as fotos não quer dizer que as crianças tenham sido abusadas. Elas orientaram que a família converse antes com os filhos. Caso perceba algo errado, deve entrar em contato com a polícia.