PREÇOS DA SOJA NO BRASIL OSCILAM

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de preços mistos, oscilando de região para região; veja em detalhes

Foto: Daniel Popov/Canal Rural

Foto: Daniel Popov/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (26) de preços mistos, oscilando de região para região.

A volatilidade da Bolsa de Chicago e o comportamento do dólar não ajudaram o cenário interno.

Houve poucos negócios, assim, no dia. Ocorreram mais negócios para a safra nova, de acordo com oportunidades. Na safra disponível, escassa movimentação.

Com a Bolsa de Chicago em baixa e com o dólar sem grandes alterações, predominaram no Brasil preços de estáveis a moderadamente mais baixos.

  • Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos avançou de R$ 143 para R$ 144 a saca.
  • Na região das Missões, a cotação passou de R$ 142 para R$ 143 a saca.
  • No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 151 para R$ 153 a saca.
  • Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 132 para R$ 131.
  • No Porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 142 para R$ 141.
  • Em Rondonópolis (MT), o valor subiu de R$ 122 para R$ 123.
  • Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 124 para R$ 125.
  • Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 122 para R$ 126.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam a quinta-feira com preços mais baixos.

O dia foi volátil e o mercado chegou a encontrar força nos bons números de demanda. Mas na parte da tarde, as cotações cederam diante do cenário global fundamental e do clima de aversão ao risco no exterior.

Após dados de economia aquecida nos Estados Unidos, o dólar subiu frente a outras moedas, afetando a percepção sobre a competitividade da soja americana.

O petróleo recuou e ajudou a pressionar as cotações.

Para completar, o cenário fundamental segue baixista. Apesar do atraso no plantio, as perspectivas são favoráveis para a produção brasileira de soja. Na Argentina, a aposta é de recuperação de safra, após a forte seca da temporada anterior, que cortou pela metade a oferta do país vizinho.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2023/24.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.378.200 toneladas na semana encerrada em 19 de outubro, o maior patamar da temporada. Analistas esperavam exportações entre 700 mil e 1,5 milhão de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 8,75 centavos, ou 0,67%, a US$ 12,89 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,00 1/4 por bushel, com perda de 8,25 centavos de dólar, ou 0,63%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,30, ou 0,06%, a US$ 429,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,74 centavos de dólar, com baixa de 0,86 centavos, ou 1,63%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,20%, sendo negociado a R$ 4,9906 para venda e a R$ 4,9886 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9886 e a máxima de R$ 5,0189.