SUSPEITO DE MATAR MOTORISTA DE APLICATIVO É TRANSFERIDO PARA DIVINÓPOLIS

Foto: Redes Sociais

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp) confirmou que o suspeito de matar a motorista de aplicativo, Sheilla Angelis, foi transferido para o presídio Floramar, em Divinópolis.

O indivíduo estava preso desde o dia 1º de outubro, no Rio de Janeiro, e chegou a confessar o crime. Ele foi realocado nessa semana.

A namorada do suspeito, que também estava presa no Rio de Janeiro, está respondendo em liberdade desde o dia 25 de outubro. Isso porque a justiça entendeu que ela não participou do crime.

Conforme informações da Polícia Civil, o indivíduo disse ter sido contratado para matar Sheilla, mas as autoridades trabalham com a hipótese de latrocínio.

O CRIME

No dia 9 de outubro, o suspeito solicitou, através do telefone de um adolescente, uma corrida particular – isto é, fora do aplicativo – à Sheilla. O homem embarcou na região Central de Divinópolis e seguiu até o bairro Elizabete Nogueira. Lá, ele rendeu a motorista e a fez descer do veículo. Sheilla reagiu, e o suspeito tentou um golpe de asfixia.

Como não conseguiu, ele pegou uma telha e bateu várias vezes na cabeça da mulher. Mesmo ferida, a vítima teria reagido. Com isso, o indivíduo a enforcou com uma corda até a mesma desmaiar.

Posteriormente, a amarrou com a mesma corda, a colocou dentro do porta-malas do carro e desferiu quatro golpes de faca.

A NAMORADA

Conforme a Polícia Civil, a namorada do suspeito não estava presente no momento do assassinato. Após o crime, ela teria solicitado uma corrida de aplicativo para ir até um endereço, onde estaria o namorado, na região do bairro São João de Deus.

A mulher levou três malas e dois gatos, estes que foram apreendidos no Rio de Janeiro, mais tarde.

Quando chegaram ao destino, o motorista teria tentado ajudar a jovem a colocar os pertences no porta-malas do carro de Sheilla, mas o suspeito do assassinato o impediu, uma vez que o corpo da vítima estava escondido no compartimento. O suspeito solicitou que as malas fossem colocadas no banco de trás do veículo. Depois disso, o casal seguiu até o local onde o corpo de Sheilla foi ocultado.

A namorada do suspeito, em depoimento, disse que teria pedido a ele para se entregar, e até disse que o delataria.

No entanto, ele teria a ameaçado. Após a ocultação do corpo, seguiram para o Rio de Janeiro, onde instalaram residência. Ambos estavam trabalhando.

Ela em um shopping em Botafogo e ele em uma loja de açaí.