GOVERNO ANUNCIA R$150 MILHÕES PARA PARQUES; CANASTRA TERÁ R$34 MILHÕES

Reprodução/ Internet

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Sete parques federais localizados em Minas Gerais vão receber R$ 150 milhões de investimentos para melhorias na infraestrutura. Para O Parque Nacional da Serra da Canastra serão R$34 milhões, o maior valor. Segundo informações do governo estadual, são cerca de 700 mil hectares de preservação contemplados no estado.

Entre as unidades beneficiadas estão o Parque Nacional da Serra da Canastra, com R$34 milhões, Parque Nacional da Serra do Cipó (R$26 milhões), Parque Nacional do Caparaó (R$25 milhões), Parque Nacional da Serra do Gandarela (R$7 milhões), Parque Nacional Grande Sertão Veredas (R$17 milhões), Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (R$18 milhões) e Parque Nacional das Sempre-Vivas (R$19 milhões).

As unidades possuem grande extensão territorial, que se espalha pelos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Estima-se que os sete parques recebam 380 mil visitantes anualmente, que ajudam a movimentar o ecoturismo e as economias regionais, além de serem essenciais para a conservação da biodiversidade e proteção de nascentes e recursos naturais.

"Esse investimento significa melhores trilhas, melhores centros de visitantes e maior apoio a quem visita. Se ano passado tivemos 380 mil turistas nesses parques, é bem provável que depois destas mudanças este número seja multiplicado. Teremos mais condição de mostrar aquilo que é tão bonito no estado, tanto para o mineiro, para o brasileiro e também para quem vem de fora do país", afirma o governador Romeu Zema.

A medida vai contribuir com a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica, além de propiciar a conservação da vida nativa desses biomas, o fortalecimento econômico e a qualidade de vida da população das regiões e entornos.

Os recursos disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente são decorrentes de um acordo que substituiu as multas ambientais impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na tragédia de Brumadinho, e devem financiar ações de proteção e melhorias nos parques mineiros. O rompimento da barragem da Vale S.A, ocorrida em janeiro de 2019, tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

"Queremos deixar claro o nosso compromisso com os parques nacionais. O acordo de Brumadinho é um belo exemplo de que é possível transformar o meio ambiente, especialmente aqui em Minas. São R$ 150 milhões em investimentos para trazer o turismo de natureza, que já existe, mas precisa de uma melhor estrutura. Nós vamos transformar multas em melhorias reais para a população, trabalhando juntos por um parque mais protegido", disse o ministro de Meio Ambiente, Joaquim Leite.