MP REALIZA SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO "TREM DA ALEGRIA" EM GUAPÉ
O Ministério Público de Minas Gerais realiza a 2ª fase da Operação Trem da Alegria. Uma nova denúncia foi feita ao prefeito de Guapé, que segue afastado, a um secretário municipal e um empresário da cidade pela prática de dezenas de crimes de falsidade ideológica/uso de documentos falsos e peculato. Segundo a denúncia, o prefeito registrou em nome do empresário uma porção de terra. A ação aconteceu pelas facilidades do cargo e de documentos falsos.
O objetivo dos investigados, segundo o MP, era ter vantagens e aprovação de todas as autorizações necessárias para a implantação, de um empreendimento de luxo, denominado Portal do Lago. Paralelamente, a denúncia mostrou que ele fez uso de recursos públicos para construiu a obra particular em um terreno que pertencia ao prefeito. Com isso, uma pequena porção de terra rural foi transformada em área urbana com valor final estimado em mais de R$10.000.000,00.
Após pedido do Ministério Público, novas prisões foram decretadas contra o empresário e contra o prefeito afastado, o qual foi novamente afastamento do cargo, medida que também é válida ao empresário citado. Todo o empreendimento foi sequestrado pela Justiça. O prefeito foi preso na primeira fase da operação, em fevereiro deste ano. O trabalho aconteceu para combater uma organização criminosa em Guapé, dedicada à prática de crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada.