APÓS CAMPANHA, ELEITORES DE 16 A 18 ANOS CRESCEM 47% EM RELAÇÃO A 2018

Prazo para jovens tirarem o título de eleitor se encerrou na última quarta-feira, dia 4

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, anunciou nesta quinta-feira (5) que o Brasil ganhou 2,04 milhões de eleitores entre 16 e 18 anos de idade entre janeiro e abril deste ano. O prazo para tirar o título de eleitor se encerrou na última quarta (4).

O número representa um aumento de 47,2% em relação ao mesmo período em 2018 e de 57,4% quando comparado aos quatro primeiros meses de 2014.

O crescimento ocorre após uma campanha do TSE e de movimentos, influenciadores e artistas brasileiros e estrangeiros para que pessoas dessa faixa etária tirassem o título de eleitor. Até o início de março, o número de adesões era o menor em duas décadas.

"Agradeço a cada um e a cada uma, influenciador ou não, famoso ou não, jovens de todas as idades que participaram e criaram conteúdos nas redes sociais para chamar a atenção de todos", disse Fachin na abertura da sessão do TSE, nesta quinta.

No mês de março, cerca de 522 mil eleitores de 16 a 18 anos tiraram o documento. Já em abril, após o início da campanha, a quantidade saltou para 991 mil, o que representa um crescimento de 89,7% em relação ao mês anterior.

Nos últimos 31 dias, segundo a Justiça Eleitoral, foram registrados 8,9 milhões de pedidos totais, o que também abrange mudança de domicílio eleitoral, alteração de dados pessoais e local de votação para quem tem mobilidade reduzida, entre outros.

Só no último dia de prazo para realizar os procedimentos, foram 1,7 milhão de atendimentos pelos cartórios eleitorais e pela internet.

De acordo com o ministro Edson Fachin, o balanço ainda é parcial e agora, o TSE inicia a fase de processamento e resposta às solicitações.

"O perfil do eleitorado brasileiro, habilitado para comparecer às urnas em 2 de outubro, deve ser apresentado no mês de julho, seguindo o nosso calendário", acrescentou Fachin.