MATERIAIS DE PESCA IRREGULAR SÃO RECOLHIDOS EM CIDADES BANHADAS PELO RIO SÃO FRANCISCO; ENTENDA A PROIBIÇÃO NO PERÍODO DA PIRACEMA

Ação da Polícia Militar de Meio Ambiente foi realizada em Luz, Arcos, Iguatama, Lagoa da Prata, Japaraíba e Moema. Ninguém foi preso.

Divulgação / Polícia

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Uma ação de fiscalização da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) resultou no recolhimento de materiais de pesca, como redes, instaladas de forma fixa às margens do Rio São Francisco, em cidades da região Centro-Oeste. A pesca predatória é crime, principalmente no período de Piracema (entenda abaixo).

As equipes realizaram fiscalizações em Luz, Arcos, Iguatama, Lagoa da Prata, Japaraíba e Moema.

Na ação, diversos pescadores foram abordados e também orientados sobre as restrições de pesca na Piracema.

Os diversos equipamentos fixos de pesca, sem identificação e proibidos, foram recolhidos e serão levados para a sede da PMMA.

Ninguém foi preso.


Piracema

Segundo informações da PMMA, a operação de fiscalização e combate à pesca predatória ocorre justamente para coibir ações de pesca no período de reprodução dos peixes, que é a chamada Piracema.

Até 28 de fevereiro de 2023, fica proibida a pesca de todas as espécies nativas no estado. Conforme o Instituto Água e Terra (IAT), a multa para quem for flagrado descumprindo a medida é de R$ 700.

Entre as espécies protegidas no período estão bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva.

Segundo o instituto, ficam de fora da restrição espécies consideradas exóticas, introduzidas no meio ambiente pelo homem, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo.

O mesmo se aplica para espécies híbridas, resultantes do cruzamento de duas espécies.

A restrição é uma medida anual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).