SINDICATO PROMETE RECORRER DA DECISÃO QUE AUTORIZA A VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS EM MINAS

TJMG julgou que o retorno seguro às aulas é possível no estado, com os protocolos

Foto: Ilustração

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Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) desagradou da autorização, concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, de retorno às aulas presenciais de escolas do estado. A categoria promete recorrer da decisão, tomada pela Corte nesta quinta-feira (10).

O caso se arrastava desde meados do ano passado. À época, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, autorizou o retorno das atividades presenciais em Minas, com protocolos. Descontente, o Sind-UTE conseguiu liminar para desautorizar a volta às aulas.

O sindicado diz que recorrerá "assim que o acórdão for publicado". Em nota, a categoria menciona "estranheza e perplexidade" com a autorização do retorno das aulas presenciais, em meio "ao agravamento da crise sanitária no estado, com a chegada de novas cepas".

O Sind-UTE também cita suposta "pressão exercida pelo governo de Minas", que teria feito com que desembargadores mudassem os votos.

Volta às aulas

Conforme o protocolo, que incluem medidas que garantam o distanciamento social e o uso de máscaras, o retorno será permitido apenas para colégios de municípios que estão nas Ondas Verde ou Amarela do programa Minas Consciente.

O retorno será opcional para alunos. Professores devem se apresentar na próxima segunda-feira (14), e as aulas terão início na semana seguinte.